Com cerca de 82% dos votos apurados até às 17h22 deste domingo (5),
61,57% dos gregos rejeitaram as propostas de austeridade de credores
internacionais - FMI, Banco Central Europeu (BCE) e o bloco europeu; ao
todo, 38,43% votaram pelo "sim", ou seja, não há mais chances de
reverter o cenário; primeiro-ministro Alexis Tsipras disse que o
referendo mostrou que a democracia não pode ser chantageada e negou que a
provável vitória do 'não' signifique uma ruptura com a Europa
Com cerca de 77% dos votos apurados, 61,60% dos gregos rejeitaram as
propostas de austeridade de credores internacionais - Fundo Monetário
Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e o bloco europeu. Ao
todo, 38,40% votaram pelo "sim", ou seja, não há mais chances de
reverter o cenário. A diferença entre as votações contrariou todas as
pesquisas, inclusive as realizadas neste domingo (5).
O resultado representa uma vitória para o primeiro-ministro Alexis
Tsipras, que pediu para os eleitores votarem "não" a um pacote que ele
classifica como uma "humilhação" nacional. Segundo ele, o referendo
mostrou que a democracia não pode ser chantageada e negou que a provável
vitória do Não signifique uma ruptura com a Europa.
“Quero agradecer a todos, independentemente de como votaram. Os
gregos fizeram uma escolha corajosa que vai mudar o debate na Europa”,
disse Tsipras em um discurso transmitido pela televisão.
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