Ele
é o segundo tipo de câncer mais comum nos homens e, somente entre no
ano de 2015, fará pelo menos 70 mil novas vítimas no Brasil. O câncer de
próstata segue firme como um dos males que atormentam o sexo masculino e
atinge 1 a cada 6 homens que chegam aos 50 anos.
O
presidente da Sociedade Brasileira de Urologia - Secção Piauí, Giuliano
Aita, explica que a idade continua sendo um dos principais ''fatores''
de risco. "Esse tipo de câncer é muito raro em homens antes dos 40
anos.
O
aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser justificado
pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos
sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida".
Mas
afinal, o que contribui para o aparecimento da doença? Segundo Aita,
fatores genéticos entram em ação quando se trata de câncer de próstata,
mas respondem por apenas 5% dos casos.
"Mudanças
no estilo de vida do mundo moderno associados a uma maior incidência de
obesidade e sedentarismo, além das dietas ricas em gordura animal e
pobre em vegetais têm contribuído para uma crescente na incidência da
doença", complementa Giuliano Aita.
O
diagnóstico precoce é a melhor arma que o paciente pode ter para que
tenha chances de cura. Segundo Aita, na fase inicial esse câncer é
silencioso; o tumor pode demorar até 10 anos para crescer e se espalhar.
"Felizmente,
as conquistas científicas na oncologia dedicada à próstata são
inúmeras. Poucas áreas da medicina têm se beneficiado das conquistas da
ciência como os tumores da próstata.
Do
tratamento cirúrgico ao radioterápico, dos medicamentos e
quimioterápicos usados aos cuidados nutricionais, os recursos são cada
vez mais precisos e eficazes", reforça o especialista.
Para que o diagnóstico precoce seja feito, é essencial que os homens com mais de 40 anos façam exames de check-up regularmente.
Confirmado o diagnóstico, o estágio da doença e o tipo de tumor são determinantes para a escolha do tratamento.
"Procuramos
individualizar o tratamento, levando em consideração não somente o
estágio do tumor, mas também a condição clínica e a expectativa e
anseios do paciente.
Assim,
podemos optar pela observação vigilante e controle, cirurgia,
radioterapia, quimioterapia ou tratamentos hormonais ou paliativos",
esclarece o urologista.
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